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Saiba quais os riscos da hipertensão durante a gravidez

A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial durante o período de gestação e acomete cerca de 5% das gestantes, podendo ocasionar sérios problemas como convulsão
A hipertensão arterial no período de gravidez é chamada de pré-eclâmpsia, que pode ocorrer após a 20ª semana de gestação, com desaparecimento até a 12ª semana após o parto. Para caracterizar a condição, que afeta cerca de 5% das gestantes, a pressão arterial da mulher deve estar acima de 140/90mmHg. Isso pode ocasionar a eclâmpsia, um tipo de convulsão que acontece na gravidez e pode ser fatal para a mãe e bebê. Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão é responsável por 13,8% das mortes maternas no Brasil, sendo a principal causa de óbito durante a gravidez no país.
A doença também pode ser assintomática, mas normalmente se manifesta em hipertensão arterial, inchaço, aumento exagerado do peso, perda de proteína pela urina e dores de cabeça. Quando houver o diagnóstico de pré-eclâmpsia durante a gravidez, a equipe médica deverá tomar medidas para que o bebê não corra riscos de complicações antes do parto. O pré-natal deverá ser mais rigoroso e as visitas ao médico mais frequentes. Além disso, o estilo de vida da gestante deve sofrer modificações para que a situação se normalize. Caso isso não aconteça mesmo com a melhora de hábitos alimentares, será necessário o uso de medicamentos.
A causa exata da pré-eclâmpsia ainda é desconhecida, mas alguns fatores de risco podem favorecer o surgimento da doença. Quem tem histórico familiar, primeira gravidez, idade acima dos 35 anos, além de apresentar outros problemas de saúde como obesidade, enxaqueca ou diabetes, deve ter maior atenção. Para mulheres que já apresentam quadro de hipertensão arterial, as chances de ocorrência são de 25% a 30%, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão.

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