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Uso de células-tronco mesenquimais no tratamento de Alzheimer: entenda

Existem vários tipos de células-tronco, com diferentes características e propriedades. As células-tronco mesenquimais (CTMs) são células que tem a capacidade de se transformar em vários tipos de células especializadas presente em um tecido, além de secretarem substâncias anti-inflamatórias e que promovem a revascularização de áreas danificadas. Elas também são capazes de modular a função celular, melhorando seu crescimento, sobrevivência e migração.

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Diante de toda essa plasticidade funcional e a facilidade de obtenção dessas células no cordão umbilical humano, as células-tronco mesenquimais tem sido utilizadas no tratamento de distúrbios neurológicos, que até então não contam com muitas opções terapêuticas. Um exemplo é o desenvolvimento de terapias para doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

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A Doença de Alzheimer é causada pelo acúmulo de uma substância chamada beta-amilóide no exterior dos neurônios, ocasionando perda de comunicação entre estas células do sistema nervoso. Além disso, no interior no neurônio há acúmulo da proteína Tau, que acarreta na sua morte e consequente perda de função neurológica do indivíduo. Ainda não existe um tratamento definitivo para este distúrbio, mas muitos estudos demonstraram resultados satisfatórios na terapia com CTMs para reverter ou bloquear a progressão destes dois mecanismos fisiológicos que provocam a Doença de Alzheimer.

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Neste sentido, há várias pesquisas sendo conduzidas no estágio pré-clinico (realizadas com testes laboratoriais). Esses estudos têm transplantado células-tronco mesenquimais para o cérebro de animais com Alzheimer e avaliado a segurança e eficácia da terapia com CTMs para a Doença. Os resultados preliminares apontam para uma redução drástica na deposição das placas beta-amilóides, aumento da destruição destas placas, diminuição na taxa de morte celular, além de diferenciação das células-tronco em células neuronais capazes de gerar novas conexões cerebrais após o tratamento com CTMs. Há também duas pesquisas em fase clínica, com aplicação de células-tronco mesenquimais em pacientes de 50 a 85 anos, em andamento na China. Estes estudos realizam infusão intravenosa nos pacientes com a mesma quantidade de células-tronco mesenquimais, porém em intervalos de tempo diferentes.

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Acompanhe as pesquisas registradas para tratamento do Alzheimer com as células-tronco mesenquimais nesta revisão de literatura de Reyhani, Abbaspanah & Mousavi, disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32479211/

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