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O pequeno chora demais? Saiba identificar cólica no bebê

cólica no bebê

A cólica no bebê é comum entre os 15 dias e três meses, podendo se extender até o quinto mês, mas raramente ocorre depois do sexto mês de vida. Um dos principais motivos para a cólica é a imaturidade do sistema digestivo, que resulta na contração das paredes do intestino do bebê, relaxando sem controle, o que pode resultar em gases e, por consequência, nas dores agudas. Como os pequeninos saudáveis ainda estão desacostumados com dores, choram copiosamente com as cólicas.
Outro motivo é a alimentação, já que nos seis primeiros meses, o bebê está preparado apenas para consumir leite materno. Qualquer outro alimento pode ser muito agressivo ao intestino do bebê, o que também pode causar cólicas. Ou seja, NADA de dar chá para o bebê. No máximo, o chá provoca uma sensação de tranquilidade e faz o bebê dormir, mas não resolve a cólica!
Até situações estressantes contribuem para a cólica no bebê, por isso o horário mais comum para o choro é no fim do dia, que é quando a mamãe já está cansada (e possivelmente estressada). Sim, o bebê sente.

Como saber se meu bebê está com cólica?

Crianças com cólica choram sem parar e de forma estridente, por horas seguidas, sem qualquer chance de parar! Se ele tem menos de cinco ou seis meses e tem essas crises de choro mais de três vezes por semana, há algumas semanas (pelo menos três), pode indicar o problema. Entre os sinais mais evidentes, estão o rosto vermelho do bebê, sua atitude inquieta, caretas, o bebê se contorce e encolhe as pernas até a barriguinha. Além disso, a cólica no bebê provoca gases durante o choro.

Principais sintomas da cólica no bebê

  • Choro intenso, ininterrupto por horas. A mamãe não consegue acalmá-lo de jeito nenhum;
  • Fica agitado, faz caretas, encolhe as perninhas até a barriguinha e se contorce muito;
  • Solta gases durante o choro;
  • Choradeira no fim do dia.

Dicas para evitar/atenuar a cólica no bebê

Durante a amamentação, tente deixar o bebê bem inclinado para facilitar na hora de mamar e evitar a sucção de ar, que provoca gases e cólicas. Após as mamadas, estimule-o a arrotar e coloque-o para dormir de lado.
Nas crises de cólica, dá para fazer compressas mornas ou bolsa com água morninha (para não causar queimaduras) ou massagear a barriga do pequenino em movimentos circulares, com as mãos aquecidas. Outra possível solução pode ser a “pedalada”, que é quando fazemos um movimento circular com as pernas do bebê. Em todos os casos, não é preciso gastar muitos minutos, pois tendem a amenizar a dor rapidamente.

Quando a cólica deixa o bebê em paz

Como cólica não é doença, os pais podem ficar tranquilos. Após o terceiro ou quarto mês, o bebê não deverá sentir mais cólicas frequentes, já que seu organismo iniciou o processo de adaptação, e é comum que ao sexto mês já esteja completamente livre dessas dores incômodas.
Caso as dores não passem, é sempre bom informar o pediatra, que pode dar orientação adequada e, se for o caso, prescrever medicamentos.

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