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Como identificar e comprar mamadeiras sem BPA (bisfenol-A)?

Mamadeiras sem BPA

Você já leu na Hemocord Magazine sobre os riscos das mamadeiras e chupetas personalizadas, que o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) proibiu em outubro deste ano. Agora, estão terminantemente proibidas a partir desta sexta-feira, 6 de novembro de 2015, as mamadeiras com bisfenol-A (BPA), uma substância que pode provocar câncer em bebês. As fabricantes terão de identificar seus produtos com o selo do Inmetro. O selo garante mamadeiras sem BPA, comprovado por testes feitos pelos laboratórios do instituto.
Por isso, é importante sempre buscar o selo oficial do Inmetro, para atestar a qualidade da mamadeira. Além disso, algumas fabricantes criaram identificações próprias, como “BPA-free” ou “Livre de BPA”, que NÃO SUBSTITUEM o selo do Inmetro, mas ajudam na hora da compra. Redobrar a atenção com produtos importados é crucial, pois muitos deles não passam pelo controle de qualidade do instituto e podem oferecer riscos ao bebê. Mamadeiras importadas vendidas no Brasil no mercado formal também precisam passar por testes de qualidade e ter o selo oficial antes de ir às lojas, segundo a agência.
A venda de mamadeiras que utilizam BPA na fabricação foi proibida em 2011, mas o Inmetro não tinha como realizar os testes para comprovar a ausência da substância. Após capacitar os laboratórios em outubro de 2014, deu mais um ano para retirar totalmente os produtos fora das especificações das prateleiras, agora já com a fiscalização do instituto que vigora a partir desta sexta.

O que é BPA?

O bisfenol-A, também conhecido pela sigla BPA, é uma substância química que constitui a produção de plásticos e resinas epóxi, muito utilizados na fabricação de garrafas plásticas, copos e, principalmente, mamadeiras. Há décadas os cientistas avaliaram os impactos negativos do contato com grandes quantidades da substância em seres humanos, mas estudos recentes comprovaram os perigos do BPA, mesmo em pequenas quantidades.
Os efeitos são particularmente nocivos nos anos iniciais do desenvolvimento humano, ou seja, bebês podem ser os mais afetados. O BPA é considerado um “disruptor” ou desregulador endócrino, que pode resultar em problemas como fertilidade reduzida, perda de fetos, complicações no ciclo menstrual, puberdade precoce, alterações comportamentais, deficiências na imunidade, alterações nos níveis hormonais e desencadeamento de vários tipos de câncer.
Estudos mostram que o BPA é capaz de interferir na ação dos hormônios da tireóide e pode desencadear problemas neurológicos, incluindo disfunções relacionadas ao humor, aprendizado e memória.

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