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Hematologista do Hemocord fala sobre linfomas

Dr. Dário Hemocord Magazine

O dia 15 de setembro é dedicado à conscientização mundial sobre a doença que atinge o sistema imunológico
Personalidades como o ator Reinaldo Gianechinni (2011), a presidente Dilma Roussef (2009) – na época ainda ministra da Casa Civil – e a atriz Drica Moraes (2010) já foram acometidas pela doença que tem origem no sistema de defesa do organismo. Com isso, passou-se a falar amplamente sobre os linfomas. Dependendo da avaliação médica, o transplante de medula óssea poderá ser indicado, pois os linfomas atingem os glóbulos brancos, que têm papel fundamental no sistema imunológico. A preservação das células-tronco do cordão umbilical é uma alternativa indolor e com maior compatibilidade para diversos tipos de linfomas.
O hematologista e diretor técnico do Hemocord, Dr.Dário de Lima Brum, esclarece algumas questões sobre o assunto.
Por que é possível utilizar as células–tronco no tratamento de linfomas?
Dr.Dário – O fundamento em utilizar células-tronco no tratamento de doenças hematológicas, como os linfomas e leucemias, está baseado no fato de que as células sanguíneas maduras que circulam em nosso organismo provêm de uma única célula denominada de progenitora , células-tronco hematopoiéticas  ou stem cells . Essas células podem ser obtidas por fontes diferentes, como a medula óssea, a partir do sangue periférico ou sangue de cordão umbilical .Quando infundidas no receptor, se implantarão na medula óssea e iniciarão a reconstituição do tecido hematopoiético livre de doença.
Em que fase elas podem ser aplicadas?
Dr.Dário – A indicação do transplante dependerá do tipo e estadiamento da doença bem como da idade do paciente, que deverá estar com a doença controlada preferencialmente. Os critérios estabelecidos para transplante são definidos a partir de protocolos aprovados por comitês de ética.
O tratamento  para os linfomas consiste em quimioterapia associada ou não à radioterapia e ou imunoterapia. Para alguns pacientes, em que o tratamento com medicamentos não determinou a cura ou remissão prolongada, pode ser necessário o transplante com células progenitoras hematopoiéticas.
Como funciona a infusão/aplicação?
Dr.Dário – A infusão é muito similar à transfusão de sangue, onde a suspensão das células-tronco é infundida na veia do paciente. É um processo que normalmente pode levar em torno de 1 hora. Alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais, os quais são tratados e rapidamente resolvidos.
Quais os tipos mais comuns de linfomas?
Dr.Dário – Os linfomas são um grupo de doenças que tem a sua origem nas células do sistema  linfático. O linfoma é o câncer que surge quando uma célula do sistema linfático normal se transforma em uma célula maligna e que cresce de uma forma descontrolada. Há dois grandes grupos de linfomas: Os linfomas de Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin, sendo o segundo grupo mais frequente e ocorre em qualquer idade.
Saiba mais sobre os Linfomas:
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, os linfomas são neoplasias malignas que se originam nos gânglios, os quais são muito importantes no combate às infecções.
De acordo com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, a Abrale, há dois grandes grupos de linfomas: os do tipo Hodgkin e Não-Hodgkin. Somente nesse segundo tipo, há diversas sub-classificações, as quais podem ser denominadas conforme o tipo celular de origem: de células B (que englobam 90% dos casos), de células T (que representam 10% dos casos) e de células NK (Natural Killer). Os anteriores, ainda com sub-tipos definidos de acordo com as características e diagnóstico. A investigação clínica é feita a partir de biópsia, exames de imagem e estudos celulares.
Alguns sintomas são: aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha, sudorese noturna excessiva, febre, coceira na pele, perda de peso inexplicada. A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia combinada com radioterapia, que podem ser mais ou menos extensas de acordo com o estágio da doença.
 
 

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