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Conheça mais sobre a leucemia

No grupo de patologias tratáveis com as células-tronco do cordão umbilical, não apresenta causas bem definidas e é pouco conhecida por boa parte da população.
A leucemia é uma doença que afeta a produção dos glóbulos brancos (leucócitos), células responsáveis pela defesa do organismo e se origina na medula óssea e então passa para o sangue. Uma pesquisa recente conduzida pelo Ibope e idealizada pela empresa farmacêutica Janssen revelou que 20% dos brasileiros não faz ideia do que é a doença. As causas da leucemia ainda não são conhecidas, mas pode haver uma relação, além de fatores genéticos, entre determinadas situações que aumentam o risco de desenvolver alguns tipos específicos. O tabagismo, a radiação e o benzeno, por exemplo, são fatores externos que podem ocasionar a leucemia, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para 2015, são estimados 11.370 novos casos.
Existem quatro subtipos de leucemia, agrupados com base na velocidade da evolução da doença. Portanto, os tipos crônicos são, geralmente, os que se agravam mais lentamente. Já a leucemia aguda, agrava-se mais rápido. Os tipos mais comuns são: leucemia mieloide aguda (LMA); leucemia linfoide aguda (LLA); leucemia mieloide crônica (LMC) e leucemia linfoide crônica (LLC).
Os termos mieloide e linfoide referem-se à linhagem do glóbulo branco. A leucemia linfoide crônica afeta normalmente indivíduos com mais de 55 anos. A mieloide crônica é comum em adultos e os dois tipos são menos frequentes em crianças. Os tipos agudos são recorrentes em crianças e adultos, sendo a leucemia linfoide aguda a mais comum durante a infância. Os tratamentos são específicos para cada tipo da doença, por isso a orientação médica é essencial para um bom prognóstico.
Em leucemias agudas, o paciente faz quimioterapia e se necessário, é indicado o transplante de medula óssea. Na leucemia linfoide crônica, o tratamento é feito à base de quimioterapia ou imunoterapia apenas se houver sintomas ou aumento muito grande da quantidade dos glóbulos brancos. A mieloide crônica é tratada por uma medicação chamada de terapia-alvo, que age diretamente no local.
Leucemia em Crianças
Quando o câncer acomete crianças, é preciso que haja um preparo diferenciado da equipe que vai cuidá-las, para que possam atender adequadamente às necessidades específicas desse público. Os sintomas da doença estão associados à diminuição na produção de células normais da medula óssea. O paciente pode apresentar anemia que, por sua vez, causa palidez, cansaço fácil e sonolência. Também podem surgir manchas roxas em locais não relacionados a traumas, pequenos pontos vermelhos sob a pele ou sangramentos prolongados resultantes de ferimentos.
Além disso, a criança fica mais suscetível a infecções e pode apresentar febre. Quanto à prevenção, não há nenhuma maneira conhecida para evitar a maioria dos cânceres infantis. Isso se deve ao fato dos médicos ainda não conhecerem a causa exata de grande parte dos casos de leucemia na infância.
Crianças com LLA de idades entre 1 a 9 anos tendem a ter melhores índices de cura. As menores de 1 ano e de 10 anos ou mais, são consideradas pacientes de alto risco. Quando a leucemia apresenta uma resposta rápida ao tratamento (apenas um ciclo de quimioterapia necessária para alcançar remissão), é mais fácil que a criança consiga se curar em comparação àquelas cuja doença leva mais tempo para responder aos processos terapêuticos.

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