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Cardiopatia congênita: sangue de cordão umbilical pode ser utilizado no tratamento da doença

Há muitos anos, pesquisadores do mundo todo estudam formas de utilizar o sangue de cordão umbilical armazenado para tratar diversas doenças. Em muitos desses estudos, os resultados vêm sendo positivos e muitas famílias já reencontraram esperanças para combater as doenças de seus familiares com ajuda do sangue de cordão.
É o caso da hipoplasia congênita do ventrículo esquerdo, ou Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE), um tipo de cardiopatia congênita. Nessa condição, a maioria das estruturas do lado esquerdo do coração é pouco desenvolvida e não fornece o fluxo de sangue necessário para o corpo.

Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo

A SHCE é caracterizada principalmente pelo tamanho reduzido do ventrículo esquerdo do coração. Ele precisa ser suficientemente grande e forte para bombear o sangue para todo o corpo e, nessas condições, simplesmente não funciona de forma eficaz. Outras estruturas também podem ser subdesenvolvidas, como as válvulas mitrais e aórticas e a aorta.
O diagnóstico da doença pode ser feito no pré-natal, por ultrassom. O médico pode identificar um coração de quatro câmaras, duas válvulas de entrada no coração e duas válvulas e vasos sanguíneos de saída.

Estudos que trazem esperanças

Muitos estudos vêm sendo desenvolvidos na área de pesquisas com sangue de cordão umbilical, mas a maioria se foca no tratamento de adultos. A cardiologia congênita pediátrica ainda necessita de estudos de maior alcance, que não são sempre realizados pela raridade das cardiopatias em crianças.
As grandes pesquisas sobre o assunto são realizadas na Clínica MAYO, em que o Dr. Timothy Nelson lidera uma equipe de médicos e cientistas em busca de uma cura para a SHCE. Eles procuram uma maneira inovadora de utilizar as células-tronco do sangue de cordão para fortalecer o coração do bebê após o diagnóstico.

Tratamento para cardiopatias congênitas

A maior parte dos tratamentos com células feitos em casos pediátricos foram realizados em crianças com quadros severos ou terminais, mostrando que essa estratégia é ainda utilizada apenas em último caso, quando tudo mais já foi tentado. Nesses casos, o tratamento levou, ao menos, a uma melhora temporária dos sintomas cardíacos.
Ainda que os resultados de tratamentos para a SHCE venham melhorando, os pacientes ainda correm o risco de desenvolver falha no ventrículo direito e, eventualmente, podem precisar de transplante de coração. O uso de células com potencial regenerativo é feito para minimizar esses riscos e traz uma nova opção para as crianças que sofrem com essa doença.
O objetivo principal dos estudos atuais é determinar a segurança e viabilidade do uso das células do sangue de cordão no estágio II da paliação cirúrgica.
Ainda que os estudos estejam em andamento, o uso do sangue de cordão umbilical no tratamento da SHCE traz esperança para muitas crianças no mundo todo. Armazenar o sangue de cordão é um incentivo para que essas pesquisas continuem e, no futuro, possam tratar muitos pacientes com cardiopatia congênita e outras doenças.

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