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Câncer infantil tem alto índice de cura se diagnosticado precocemente

Sem causas específicas ou formas de prevenção, especialistas contam com a observação dos sintomas para detecção da doença em crianças.
Considerado raro, e sem causa específica, o câncer infantil atinge uma em cada 600 crianças e adolescentes até os 15 anos de idade. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que cerca de 70% das crianças acometidas por câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados, sendo que a maioria dos pacientes terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. A estimativa do INCA para 2014 prevê a ocorrência de 11.840 casos de tumores pediátricos, cerca de 3% do total de diagnósticos previstos entre todos os tipos de câncer em diferentes faixas etárias, exceto o tipo pele não melanoma.
O câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais, desencadeada por múltiplos fatores e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Conforme dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 18 anos de idade.
Os principais tipos de câncer que afetam as crianças são: leucemia, linfoma (que atinge o sistema linfático), cérebro e sistema nervoso, rins, músculos e olhos.
Diferente dos tipos de câncer que acometem os adultos, os tumores de infância afetam geralmente as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Doenças malignas da infância, por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, o que determina, em geral, uma melhor resposta aos métodos terapêuticos atuais.
No adulto, em muitas situações, o surgimento do câncer está associado claramente a fatores ambientais como, por exemplo, na relação entre fumo e câncer de pulmão. Entretanto, para os tumores na infância e adolescência não existem evidências científicas que permitam afirmar alguma associação externa específica. O tratamento é baseado em cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do tipo e estadiamento da doença.
Por se tratar de uma enfermidade diagnosticada em indivíduos ainda em fase de desenvolvimento é importante o apoio de uma equipe multidisciplinar: médicos, dentistas, enfermeiras, psicólogas, assistentes sociais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.
A prevenção dos tumores de infância ainda é um desafio para a medicina, por isso a importância do diagnóstico precoce através da observação dos pais para os seguintes sintomas:
– Quadro de anemia com ou sem dores ósseas;
– Perda significativa de peso;
– Febre prolongada;
-Manchas roxas pelo corpo, com sangramento em locais que não sejam de trauma;
– Caroços (ínguas) que continuam crescendo após a melhora do quadro inflamatório;
-Reflexo branco na pupila (olho de gato);
-Dor de cabeça, que não melhora após o uso de analgésicos, acompanhada de vômitos;
– Dificuldade de engolir os alimentos;
– Mudança de cor, número e tamanho em pintas, verrugas ou sinais de pele;
– Mudanças no funcionamento intestinal;
– Pneumonia sem cura;
-Aumento do volume abdominal;
-Otite crônica (inflamação no ouvido) – Acompanhada de dermatite seborreica.

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