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Simpósio Internacional destaca novidades sobre uso de células do cordão umbilical

A edição 2013 do Cord Blood Symposium, realizado em San Francisco, nos Estados Unidos, trouxe muitas novidades científicas. A Dra.Karolyn Sassi Ogliari, diretora médica científica do Hemocord, esteve presente no maior Simpósio Internacional do segmento de células-tronco de cordão umbilical e compartilhou conosco algumas das informações apresentadas.

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Aplicação em casos de trauma raquimedular:
Está em andamento um protocolo multicêntrico fase II, integrando diversas universidades, dentre elas a Universidade de Rutgers (EUA) e de Hong Kong (China) com resultados positivos na fase I do principal estudo.

Aplicação de sangue de cordão umbilical para paralisia cerebral:
Já em fase bem avançada, estão as evidências científicas dos benefícios do uso do sangue de cordão umbilical em casos que levam crianças a paralisia cerebral. Definiu-se que o sangue de cordão umbilical possui um benefício especial para tecidos neurológicos, em especial, o cérebro.

Reversão de AVCs:
Através de estudos em ratos de laboratório, cientistas comprovaram o alto potencial das células-tronco para reverter lesões cerebrais quando aplicadas por via intravenosa. Estudos clínicos, ou seja, em seres humanos, estão sendo conduzidos baseados nos resultados positivos do sangue de cordão para essa doença até o momento e podem ser consultados no site www.clinicaltrials.gov.

Compatibilidade e efetividade:
Pesquisadores reafirmaram a grande validade do uso de sangue de cordão umbilical entre irmãos, justificada pelo grande potencial regenerativo e maior durabilidade do transplante, além de menor incidência de complicações quando há parentesco entre doador e receptor.

Transplante duplo e  inovação do NI-CORD:
O transplante duplo é um recurso utilizado quando a quantidade de células coletadas no sangue de cordão umbilical é insuficiente para atender a necessidade do paciente. Para tornar ainda mais efetiva essa opção terapêutica, está em fase de aprovação pela FDA uma espécie de “expansor” denominado NI-CORD, cujo conteúdo pode ser usado em conjunto com apenas uma bolsa de sangue de cordão criopreservado no momento da infusão. Assim que aprovado, deverá solucionar a questão do baixo volume, que pode ocorrer em alguns casos e diminuir a necessidade de transplante duplo (com duas bolsas de doadores diferentes), que poderá aumentar as complicações pós-transplante.

Células-tronco mesenquimais do tecido do cordão umbilical:
Cientistas evidenciaram a superioridade do potencial regenerativo das células-tronco provenientes de tecidos extremamente jovens, como as do cordão umbilical, em relação às células coletadas de um indivíduo em idade adulta. Destacaram que a qualidade das células mesenquimais do tecido do cordão umbilical é superior as da medula óssea e do tecido adiposo de um adulto.

Uma das principais painelistas do encontro foi a médica pediatra e onco-hematologista americana, Joanne Kutzberg, da Duke University, integrante da equipe responsável pelo primeiro transplante de células-tronco de cordão umbilical da história, ocorrido em 1988.
A Dra. Karolyn Sassi Ogliari destacou o clima de cooperação entre os bancos públicos e privados daquele país durante o Simpósio. “Percebe-se uma atitude muito positiva que une interesses e conhecimentos em prol da ciência e do bem comum da sociedade”.

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