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Fases do medo: os principais medos infantis

Medos Infantis

Todos nós sentimos medo: do escuro, de altura, de aranhas, de ficar doente, da solidão. Ter medo é uma reação normal, uma forma de sobreviver que adquirimos com a evolução.
Por isso, os medos infantis não devem ser encarados como algo fora do comum. Seu filho vai sentir medo de muitas coisas, assim como toda criança.
Mas quais são as coisas que mais amedrontam nessa fase? Como ajudar seu filho a lidar com eles?

Medos infantis: quais são os mais comuns?

Ter medo é algo que nos acompanha desde a primeira infância. Ainda assim, muitos pais se preocupam em saber se esses medos infantis são normais e esperados para suas idades – ou se é hora de procurar um psicólogo que possa ajudá-lo a superar.
O primeiro fato que você precisa saber é que cada criança reage ao medo de uma maneira diferente. Crianças que sofrem de doenças crônicas, por exemplo, costumam sentir mais medos, já que costumam socializar menos e são mais sensíveis.
O segundo fato é que o medo comum é diferente do medo patológico. Crianças que sofrem de medo patológico manifestam reações como, por exemplo:

  • Medo invasivo – que a impede de comer, dormir ou realizar outras tarefas diárias;
  • Medo desproporcional ao risco real do que a assusta;
  • Medo que não consegue ser distraído ou tranquilizado;
  • Tremores, dificuldades respiratórias e tonturas;
  • Irritabilidade;
  • Comportamentos regressivos – como voltar a usar a chupeta quando está com medo;
  • Comportamentos obsessivos.

Alguns medos, no entanto, são comuns e mesmo esperados em crianças de certa idade. Veja alguns exemplos:

  • Até 6 meses: medo de barulhos muito altos;
  • 7-11 meses: medo de pessoas estranhas e de altura;
  • 1 ano: medo de que os pais desapareçam;
  • 2 anos: medo de médico, trovões, objetos muito grandes e criaturas imaginárias;
  • 3-4 anos: medo de palhaços e outras pessoas fantasiadas, escuro, insetos, monstros e de ficar sozinho;
  • 5 anos: medos mais concretos, como de ladrões, de cachorro, de perder os pais ou de se machucar;
  • 7 anos: medo de fantasmas, tempestades, dormir sozinho ou de que algo ruim aconteça com seus pais.

Esses medos infantis são os mais comuns nos primeiros anos de vida. Por isso, não precisa se preocupar: ajudar seu filho a superá-los faz parte do crescimento.

Como ajudar seu filho a superar seus medos infantis?

Existem algumas maneiras de ajudar seu filho a superar os medos infantis mais comuns sem piorar o quadro:

  • Procure inserir estímulos na vida dele aos poucos, de maneira suave. Não o leve para ambientes muito barulhentos quando ainda for recém-nascido;
  • Esteja presente – ou certifique-se de que algum adulto próximo, como seu companheiro ou o cuidador da criança, esteja presente – quando a criança passar por novas experiências;
  • Tente sempre mostrar que o que ela teme não representa perigo, mas não a force a se aproximar;
  • Permita que a criança fale de seus medos e não a repreenda por se sentir assim;
  • Ensine-a a dizer o telefone de casa e seu nome inteiro, para que ela possa pedir ajuda quando precisar;
  • Explique que fantasmas, bruxas e outros seres imaginários são de mentirinha, como os desenhos e filmes na TV;
  • Sempre abra espaço para o diálogo e deixe a criança explicar por que não se sente segura.

Ter medo é algo comum entre crianças, adultos e todas as idades. O mais importante é mostrar para seu filho que ele está seguro e que, juntos, vocês podem enfrentar qualquer bicho-papão.
Existem fases marcantes no crescimento, que apesar de desafios como o medo, trazem muitas lembranças inesquecíveis. Uma delas são os 5 anos da criança. Confira nesse texto as mudanças mais comuns nessa idade cheia de imaginação!

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