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A inteligência e a gestação

Todo pai e toda mãe, quando falam dos filhos, são suspeitos. Existe até mesmo uma historinha da “mamãe coruja” que achava seu bebê o mais lindo de todos, lembra-se? É comum escutarmos pais e mães exaltando a inteligência e rapidez de aprendizado dos seus pequenos: a familiaridade com a tecnologia, as respostas surpreendentes, a facilidade de entendimento os enchem de orgulho.

Mas você quer saber de fato o que influencia no nível de QI da criança? Pesquisas revelam que fatores como amamentação, suplementação de vitamina D e obesidade dos pais são fatores essenciais.

Um trabalho realizado pelo Centro Médico Forest Baptist, nos Estados Unidos, apontou que filhos de mães obesas têm maior chance de desenvolverem limitações cognitivas. Segundo Jennifer Helderman, uma das autoras do estudo, “O acúmulo de peso pode contribuir para um maior número de células anormais do sistema imunológico, capazes de atacar outras estruturas”. Essas estruturas poderiam ser os tecidos neurológicos da mãe e do feto, por exemplo.
Por isso, quando um casal decide ter um filho, alguns cuidados devem ser tomados, principalmente com a saúde da futura mamãe. Você sabia que já nas primeiras semanas após a fecundação inicia-se a formação do tubo neural, estrutura que dará origem ao cérebro do feto? Para que essa formação aconteça sem problemas, é necessária a concentração adequada de ácido fólico no organismo. Tomate, cogumelo, ervilha, brócolis e espinafre são alguns alimentos ricos em ácido fólico.

O iodo (encontrado em peixes, ovos, leite, bacon, queijos) e a vitamina D (cuja principal fonte é a luz solar – com exposição de 10 a 15 minutos por dia –, encontrando-se também no óleo de fígado, no óleo de salmão, nos peixes, no ovo cozido, na carne bovina, na manteiga) são duas substâncias muito importantes para a formação da inteligência, segundo estudos realizados na Universidade de Surrey, no Reino Unido.

As estruturas essenciais para a boa comunicação entre os neurônios são formadas por volta da 20ª semana. Nessa fase é importante a ingestão de ômega 3. Apesar de o corpo fabricar esse composto, deve-se suplementar com alimentação adequada. Sardinha e salmão são muito indicados, além do aumento de consumo de proteínas, que é a base para a produção dos neurotransmissores (substância que leva a informação de um neurônio a outro).

Contudo, não é só a alimentação que influencia na inteligência do bebê. A poluição e o estresse da gestante impactam negativamente sobre o nível do QI. Antonio Pereira, do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, explica que o estresse prejudica o desenvolvimento do córtex pré-frontal. Já o Centro de Desenvolvimento do Cérebro, da Universidade de Colúmbia nos Estados Unidos, afirma que a exposição à poluição pode afetar em 4 pontos o nível de QI da criança.

Por isso, mamães e papais corujas, fiquem atentos aos cuidados com o desenvolvimento do seu bebê, inclusive durante a gestação.

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